sexta-feira, 3 de abril de 2009

Moda

Moda, é a tendência de consumo da atualidade. A moda é composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob diversos aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear.
Para criar estilo, os figurinistas utilizaram-se de cinco elementos básicos: a
cor, a silhueta, o caimento, a textura e a harmonia.
A moda é abordada como um fenômeno sociocultural que expressa os valores da sociedade - usos, hábitos e costumes - em um determinado momento. Já o estilismo e o design são elementos integrantes do conceito moda, cada qual com os seus papéis bem definidos.
A moda é um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico. Pode-se ver a moda naquilo que se escolhe de manhã para vestir, no look de um
punk, de um skatista e de um pop star, nas passarelas do mundo, nas revistas e até mesmo no fato que veste um político ou no vestido das avós.
Sabe-se que o homem começou a usar roupas para se proteger, uma vez que a natureza não lhe proporcionou proteção natural. Com isso, o homem se aproveitou das peles dos animais caçados para cobrir o corpo. No entanto, à medida que secava, as peles endureciam, e ficava quase impossível dar-lhes forma. A maneira mais simples foi a mastigação. Ainda hoje, as mulheres esquimós passam parte do dia mastigando as peles trazidas por seus maridos. Mas foi a descoberta do ácido tânico, presente na casca de algumas árvores, como o carvalho e o salgueiro que tornaram as peles permanentemente maleáveis e à prova d’água.
Nesse último post sobre a
‘Enciclopédia da Moda’, da pesquisadora Georgina O’HARA Callan, poderão ser conferidos mais alguns nomes e termos da moda.
- Quitão: Traje que teve origem na Grécia antiga. Embora haja muitas versões resgistradas, o quitão era geralmente feito de um pedaço grande e retangular de tecido, o qual era enrolado em volta do corpo e preso num dos ombros, tendo um cinto abaixo ou acima da cintura. Uma alternativa era formá-lo unindo as extremidades superiores de dois pedaços de pano a uma série de presilhas ao longo dos braços, criando mangas, e amarrá-lo sob o busto. Através dos tempos, o quitão foi adaptado a inúmeros cortes e estilos. Fortuny utilizou-lhe a forma em seu ‘vestido Delfos’.
- Regalo: Acessório cilíndrico, muito usado no final do século XIX, dentro do qual se colocavam as mãos para aquecê-las. O regalo também era empregado como algibeira e como adorno. Variava em tamanho e forma. No início da década de 1900, muitos se assemelhavam a uma pequena almofada. O regalo era feito de seda, cetim, tafetá e plumas, bem como de materiais mais resistentes, como lã, gabardina e pele. Muitos eram forrados com cetim e enfeitados com tule e flores artificiais. A bolsa começou a substituir o regalo no início do século XX.
- Ulster: Sobretudo de lã comprido e folgado que vai até o meio da canela, com um cinto inteiro ou martingale. Originário da província irlandesa do Ulster, foi muito usado por homens e mulheres no final do século XIX e no início do século XX.
- Voile: Tecido plano fino e semitransparente, de fios bem torcidos, feito de algodão, seda, lã ou, no século XX, fibras sintéticas. Desde o século passado, vem sendo usado na confecção de blusa
o final do século - Xantungue: Seda tecida à mão originariamente produzida na província de Shantung, na China. O xantungue do século XX é geralmente feito de seda misturada a algodão ou raiom, criando tecido mais pesado que o original, o qual hoje em dia é pouco encontrado. Os dois tecidos são tradicionalmente usados para roupas toalete.
- Zazou: Versão feminina do terno zoot usado nos Estados Unidos nas décadas de 40 e 50. O tailleur zazou consistia num casaquinho e numa saia justa, usado com sapato alto. Postado em:
conceito de moda / Tags: chico rei, década de 60, década de 70, Enciclopédia da Moda, Georgina O'Haraa lla C n, moda, mundo da moda, quitão, regalo, reticule, saia pião, século XIX, século XX, solidéu, tricórnio, tuxedo, ulster, voile, watteau, xantungue, zazou4 Comments
- Lamê: Da palavra francesa lamé, ‘adornos dourados e prateados’. É o nome dado a tecidos feitos com fios metálicos chatos. Desde a década de 30, é muito usado em vestidos toalete.
- Loden: 1. Tecido resistente semelhante ao feltro. Originário da região do Tirol, Áustria, o loden costumava ser feito de lã de carneiro; no século XX, porém, a alpaca, o pêlo de camelo e o mohair passaram a ser usados. Na virada do século, as cores tradicionais - vermelho, preto ou branco - foram substituídas por um tom de verde que veio a ser permanentemente associado ao tecido. 2. Paletó verde-escuro de lã rústica, que era adornado com assamanaria e tinha gola prussiana. Em meados do século XX, esteve em moda para ocasiões informais.
- Manga Presunto: Justa desde o pulso até o cotovelo, a manga presunto avoluma-se do cotovelo ao ombro, onde é franzida ou pregueada e presa ao corpete de um vestido ou blusa. Foi muito usada no final do século XIX e durante o retorno do estilo Eduardiano, no final da década de 60 e início da de 70.
- Morim: Antigo tecido feito primeiramente em Calicute, sudoeste de Madras, Índia. É um pano de algodão durável e rústico, geralmente tinto. Muito usado como tecido doméstico, no século XX serve para roupas informais de verão.
- Nanzuque: Algodão fino, macio e liso feito em vários pesos, lembrando uma cambraia mais pesada. Foi muito usado durante o século XIX para lingerie e roupas íntimas.
- Obi: Faixa japonesa larga e entretelada, sendo feita de brocado de seda e forrada em cor contrastante. Geralmente, tem cerca de 35 centímetros de largura e 1,2 a 1,8 metro de comprimento. É enrolado em torno da cintura e amarrado num grande laço atrás. Na década de- Decote camponês: Decote baixo, redondo e franzido inspirado numa blusa camponesa e lançado na década de 20. Foi popular tanto para vestidos quanto para blusas.
- Dragonas: 1- Tiras nos ombros de uma túnica ou de um capote militar, utilizadas como meio para prender atavios. Muito populares no final do século XIX, as dragonas também apareceram em jaquetas e casacos de estilo militar durante o século XX, principalmente nas décadas de 30 e 60. 2 - Adorno nos ombros que surgiu das mangas fofas da segunda metade do século XIX 80, foi adaptado à moda pelos estilistas japoneses q dezembro 19, 2008
Vocês sabem a até que ponto uma marca influencia em seu gosto? Sabe quando ela interfere
em suas escolhas? Nesse post colocaremos algumas questões sobre os valores da marca de moda.
De acordo com o sociólogo francês Guillaume Erner (2005), a marca é um objeto inédito que, surgido durante o século XIX, teve sua evolução e relevância alcançada ao longo do século XX. A fim de reforçar o caráter prestigioso da marca, o autor levanta a questão da atemporalidade em relação aos modismos, afirmando que “diferentemente das modas que passam e desaparecem, as marcas nunca morrem completamente”. (Livro ‘Vítimas da Moda’. Guillaume Erner, 2005, p.79).
Além de legitimar o produto, a marca valoriza quem a consome, exercendo um poder simbólico, e servindo como elemento diferenciador da sociedade. Podendo sugerir status, poder e riqueza, a marca de moda gera uma identidade, o que facilita no processo de reconhecimento pelo público consumidor. Como observa a estilista Sue Jenkyn Jones (2005, p. 74): “às vezes, usar uma marca ou etiqueta conhecida é mais importante para o consumidor do que a própria peça de roupa.”
Assim, a marca provê o valor a mais sobre o produto, pois atende aos anseios, entende os desejos e os satisfaz. Trabalhavam em Paris.


Histórico:
Na antiguidade: Os seres humanos passaram a se cobrir com peles de animais para se proteger do clima e, com o tempo, essa proteção foi se tornando cada vez mais sinônimo de poder e status.
No período
bizantino dava-se valor, por exemplo, às roupas na cor roxa, pois essa cor era derivada de um pigmento muito raro que só a nobreza tinha condições de adquirir.
Já os mais pobres usavam roupas na cor
azul, que era feita com uréia, encontrada em abundância, pois os tintureiros tomavam muitas bebidas alcoólicas, faziam a urina em baldes, e essa era utilizada para tingir as peças de tecido.

A moda na Idade Moderna:
A idade moderna é a época que vai do século XV ao XVIII. Ao contrário do que muitos pensam idade moderna não é o tempo em que vivemos hoje, século XXI. Hoje vivemos no que os historiadores chamam de idade contemporânea.
A moda na idade moderna é marcada pelo uso do sapato de salto alto, perucas, rendas e frufrus. O Rei Luis XIV foi o grande lançador de modas acompanhado por Luis XV e Luis XVI. Daí o nome do salto Luis XV
.

A moda nos anos 1920
Nessa época, a moda já estava livre dos
espartilhos do século XIX. As saias já mostram mais as pernas e o colo. Na maquiagem, a tendência era o batom. A boca era carmim, em forma de coração. A maquiagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.


Moda de 1925
Foi a época de
Hollywood em alta, e a maioria dos grandes estilistas da época, como Coco Chanel e Jean Patou, criaram roupas para grandes estrelas.
Foi uma
década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas, as mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.
A silhueta dos
anos 20 era tubular, os vestidos eram mais curtos, leves e elegantes, com braços e costas à mostra. O tecido predominante era a seda. Os novos modelos facilitavam os movimentos frenéticos exigidos pelo charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, sem seios e com quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.
A
sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também freqüentava os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood e seus astros, como Rodolfo Valentino e Douglas Fairbanks. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford. A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.
Em
1927, Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores. Foi a época da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.

Figurinistas da década de 1920
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Jacques Doucet (1853-1929), um figurinista francês, em 1927, subiu as saias para mostrar as ligas rendadas.
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Coco Chanel criou a moda dos cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos.
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Jean Patou, estilista francês teve o foco na criação de roupas esportivas. Inclusive para a tenista Suzanne Lenglen. Também revolucionou a moda da praia com seus maiôs.


Hippies
Décadas de 60 e 70
Na imagem a cima vemos dois manetas(david silva)e (pedro palma) que, transmitiam a
paz e amor, lemas da época, por cores alegres e estampas floridas, demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também a liberdade de expressão perante o regime ditatorial em países como o Brasil, Chile e França. A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.

Sabendo mais:
Os tecidos mais utililzados Nesta época, todos os tecidos eram de fibras naturais como linho, algodão, lã, sedas. Mas já se contava com uma grande variedade de tramas como os crepes, chamalotes, veludos, tafetás, cetins, cassas, gorgorões, etc.
Para ficar em casa Dentro de casa, usava-se um robe originalmente concebido como “robe de chambre”, que dispensava o uso de espartilhos.
Nas ruas Já para sair, as mulheres tinham toda uma composição. Os vestidos eram de dois tipos: feitos em uma só peça (chamado estilo “princesa”) ou com corpete e saia separados.
Estilo ‘princesa’ O estilo “princesa” tinha variações. O mais popular, o polonaise (às vezes todo abotoado na frente) nada mais era do que uma releitura da moda do final do século XVII.
Os calçados Em geral, as botinhas eram feitas em couro de duas tonalidades. Elas eram de salto baixo e mais largo e tinham um fechamento lateral que podia ser de cadarço ou de botões. Às vezes, havia sapatos forrados de tecidos fazendo conjunto com os vestidos

A História do sapato
Alguns estudos mostram que há pinturas paleolíticas em cavernas da França e Espanha indicando a existência de calçados já em 10.000 a.C. Porém, há pesquisadores que afirmam que os sapatos foram inventados na Mesopotâmia, onde atualmente fica o Iraque, há mais de 3.200 anos. Eles eram feitos de couro macio para que os antigos pudessem atravessar trilhas montanhosas.
No Egito Antigo, entre 3.100 a.C. e 32 a.C., apenas os nobres usavam sandálias de couro. Os faraós usavam calçados deste tipo adornados com ouro.
Os gregos, que criaram os preceitos fundamentais da civilização ocidental, mostraram vanguarda não só na filosofia, na ciência e na política, mas também na moda: estudos mostram que alguns chegaram a usar um modelo diferente em cada pé.
Durante o Império Romano, os calçados denunciavam a classe ou grupo social do indivíduo. Os senadores utilizavam sapatos em cor marrom, em modelos que amarravam na panturrilha por quatro tiras de dois nós. Para os cônsules romanos a cor indicada era o branco. Os calçados das legiões eram as botas de cano curto. Mulheres calçavam sapatos brancos, vermelhos, verdes ou amarelos.
Na Idade Média, a maioria dos sapatos tinha a forma das atuais sapatilhas. Eram feitas de couro. Nobres e cavaleiros usavam botas de melhor qualidade.
O rei Eduardo (1272-1307), da Inglaterra, padronizou a numeração dos sapatos. No mesmo país, em 1642, há o registro da primeira produção "em massa" de sapatos em todo o mundo: Thomas Pendleton fez quatro mil pares de sapato e 600 pares de botas para o Exército.
Durante a Revolução Industrial, no início no século XVIII, na Inglaterra, as máquinas passaram a produzir calçados em larga escala.
No século XX, novos materiais, técnicas e tecidos entram na produção, que passa a ser setorizada entre design, modelagem, confecção, distribuição, entre outros setores. A necessidade dos atletas obterem um melhor desempenho em competições originou um novo segmento na indústria, voltado aos esportes, o que possibilitou a criação de tênis tecnológicos, que invadiram o vestuário de todos grupos sociais. Além disso, a explosão da moda entre o público médio, a partir dos anos 80, também possibilitou o aumento do número de pessoas que passaram a consumir calçados de grife, tanto os mais simples quanto aqueles assinados por grandes estilistas, verdadeiros artigos de luxo.

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