sexta-feira, 3 de abril de 2009

Economia

Economia Mundial Século XIX

No século XIX, Karl Marx fez a crítica mais influente à economia de mercado e à ciência econômica ao defender que esta forma de organização econômica é uma forma de exploração do homem pelo homem. Marx defendia que toda riqueza era produzida pelo trabalho humano e que os donos do capital se limitavam a apropriar-se da riqueza produzida pelos trabalhadores. Os argumentos de Karl Marx não convenceram os defensores da economia de mercado já que foram criticados por Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Friedrich Hayek e outros.
Antes da Grande Depressão, ocorreram a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa de 1917 e os levantes revolucionários através da Europa do início dos anos 20. O crescimento avassalador da economia mundial no fim do século XIX e no início do século XX e o surgimento de novas potências - Alemanha, Japão e Estados Unidos - destruiu o antigo equilíbrio internacional do século XIX, levando à guerra. E o crescimento da classe trabalhadora ocasionado por essa expansão da economia capitalista, significou o envolvimento das massas populares nas lutas políticas.


Economia Mundial Século XX

O século XX econômico tem início na década final do século XIX, quando o capitalismo "manchesteriano" de meados daquele século entra em sua fase madura de industrialização e de incorporação de um novo fluxo de inovações tecnológicas no quadro da segunda revolução industrial (não mais marcada pela máquina a vapor, mas pela eletricidade, pelo motor a explosão e pela química). É a fase de formação de "trustes e cartéis", moderadamente controlados por leis de defesa da concorrência, da passagem do "laissez-faire" doutrinal para o protecionismo comercial e o nacionalismo econômico, com a prática agressiva de tarifas diferenciadas e o desenvolvimento de zonas geográficas de exclusão (as "preferências imperiais" do apogeu do colonialismo europeu), ainda que esses processos restritivos tenham sido contrabalançados por uma liberalização inédita no que respeita os fluxos de pessoas (imigrações transcontinentais) e os movimentos de capitais (unificados sob o regime do padrão ouro).
O século XX econômico termina, não numa suposta era "pós-industrial" (pois a indústria, e não os serviços, continua a ser o traço dominante e característico de nossa civilização), mas numa fase de combinação crescente dos sistemas produtivos e administrativos com as novas características da sociedade da "informação", na qual os elementos "brutos" da produção -- terra, capital, trabalho -- são necessariamente permeados e dominados pela nova economia da inteligência. Os componentes de matéria prima e o valor extrínseco de um bem durável passaram a valer bem menos, no final do século XX, do que o valor intrínseco e a inteligência humana embutida nesses produtos, sob a forma de concepção e design, propriedade intelectual sobre os processos produtivos e sobre os materiais compostos utilizados em sua fabricação, royalties pela cessão e uso de patentes, trade-secrets e transferência de know-how, marcas registradas, marketing, distribuição e publicidade. O setor de serviços certamente cresceu no decorrer do século -- e seu valor agregado superou, na metade do século, o da agricultura e o da indústria combinados -- mas trata-se de uma enorme variedade de "serviços", alguns velhos, muitos novos, vários deles combinados à atividade primária (no chamado agri-business), outros inextricavelmente ligados à produção manufatureira (como o controle informatizado das linhas de montagem e a automação crescente dos processos produtivos).


Economia Mundial do Século XXI

A economia mundial é dominada pelo setor primário, uma vez que o
acesso aos vitais recursos naturais é a chave para o desenvolvimento
sustentado. O Estado é um grande interventor e regulador especialmente nas
áreas ambientais do setor secundário. As economias são bem balanceadas, mas
o gargalo econômico ainda são os recursos naturais e em especial os recursos
energéticos. A preocupação principal do Estado é o acesso de sua sociedade a
tais recursos e sua distribuição de forma eficiente pelos seus cidadãos. Para
evitar desperdícios os Estados de todo o mundo se organizam estabelecendo
cotas de crescimento populacional e econômico e aproveitando da forma mais
eficiente possível os escassos recursos.
Na área da política as oligarquias nacionais se fundem numa oligarquia
mundial. Impedir o acesso democrático ao poder é a melhor forma de
estabelecer e manter o frágil equilíbrio entre as sociedades cujas populações
variam tanto em cultura e tamanho. O governo mundial embora seja uma
federação não é uma democracia, pois com métodos representativos indiretos
é possível barrar o acesso ilimitado ao poder das nações asiáticas e africanas
cujas populações são bem mais vastas. Surge o Estado Oligárquico mundial.
O século XXI passa a ser comparado à idade média onde senhores
feudais regulam quem fica com que parte da produção. Em anos de escassez
quando a produção cai a população tem de acompanhar e a fartura é reduzida.
O mundo é um local onde todos se sentem iguais, mas ninguém é feliz
realmente. Os órgãos reguladores são vistos com grande antipatia e taxados de
senhores feudais.

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